O Supremo Tribunal Federal determinou nesta quarta-feira a primeira ordem de prisão no julgamento do Mensalão, que envolveu integrantes da cúpula do governo Lula. O condenado é o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolatto, condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelos crimes de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O tribunal negou o último recurso possível e decidiu que, para Pizzolato, o processo do mensalão acabou. A pena do ex-diretor será cumprida em um presídio de média ou máxima segurança. O tribunal ainda não definiu em que momento será expedido o mandado que conduzirá Pizzolato para a prisão.
O presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, destacou que Pizzolato tentava, no recurso, apenas retardar o fim do processo. "Diante de mera reiteração dos argumentos dos primeiros embargos para impedir o trânsito [em julgado da sentença, ou seja, o fim do processo], tem de se adotar o procedimento que esta Corte vem adotando para o reconhecimento do trânsito em julgado e início imediato da execução", afirmou.
STF recusa novo recurso de Pedro Henry
O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta quarta-feira, 13, novo recurso apresentado pela defesa do deputado federal Pedro Henry (PP-MT). Os ministros reconheceram também o caráter meramente protelatório desse segundo pedido, o que abre brecha para se decretar a execução imediata da pena. Contudo, o STF ainda não decidiu tal questão em relação a esse réu.
Pedro Henry foi condenado a 7 anos e 2 meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
O relator do processo, Joaquim Barbosa, e os demais ministros recusaram a argumentação da defesa do deputado que, sem sucesso, tentou apontar que a situação jurídica de Pedro Henry é idêntica a de outros réus, como o do ex-assessor do PP João Cláudio Genu.
fonte:http://br.noticias.yahoo.com/supremo-ordena-primeira-pris%C3%A3o-caso-mensal%C3%A3o-184537151.html
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