© Reuters Ele é acusado de receber desvios de dinheiro das obras do Porto Maravilha
O ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) foi denunciado pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) nesta quinta-feira (7). A denúncia cita o crime de lavagem de dinheiro e diz que o político recebeu propina ligada às obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, e enviou o dinheiro para paraísos fiscais.
De acordo com o G1, o caso foi remetido para a 10ª Vara Federal e decorre das investigações da operação Sépsis – feitas pela mesma força-tarefa que coordena as operações Greenfield e Cui Bono. Se a Justiaç aceitar a denúncia, Henrique Alves pode virar réu por lavagem de dinheiro cometida em 2014 e 2015.
O ex-ministro já responde pelo mesmo crime e por corrupção passiva nos autos da operação Sépsis, por práticas supostamente cometidas em 2011. O advogado de Henrique Alves, Marcelo Leal disse que ainda não tinha sido notificado da denúncia até o fim da tarde e, por isso, não teria como comentar o caso.
Henrique Alves está preso desde o último dia 6 de junho, quando a operação Manus foi deflagrada.
A denúncia apresentada nesta quinta (7) cita que o político usou contas em paraísos fiscais para "encobrir a propina paga pela Construtora Carioca, uma das responsáveis pela obra Porto Maravilha, no Rio de Janeiro". O MPF calcula que o valor desviado ultrapasse a cifra de R$ 1,6 milhão.
O MPF refere que essas transações foram feitas por uma offshore da qual Alves era beneficiário, chamada Bellfield. Se Alves virar réu ele pode ser condenado a mais de 16 anos de prisão.
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