A ideia é bem vinda em partidos da base, mas não muito por tucanos
Brasília - Após muito relutar e dizer ‘não’ seguidas vezes, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confidenciou à família que pode se candidatar a presidente do Brasil, pelo PSD, no qual é filiado há poucos anos.
A ideia é bem vinda em partidos da base, mas não muito por tucanos. Porque o vice deve ser do PMDB, indicado pelo presidente Michel Temer. O nome de Meirelles é o único do atual Governo que acalma o mercado, benquisto por banqueiros e com credibilidade internacional. Apesar de sua passagem como consultor de Joesley Batista e da facada com mais impostos no brasileiro.
Curandeiro
Na visão de críticos, Meirelles, a despeito de não ter ‘cheiro de povo’ e ‘presença de palanque’, é do tipo que aperta o povo hoje para mostrar a ‘cura’ na campanha.
Cassino pop
É feia a crise na fronteira. O elegante cassino Puerto Iguazu na Argentina, do outro lado de Foz (PR), o mais próximo do Brasil, está aceitando pesos argentinos. Antes, só dólar.
Vá entender
Trancafiado numa cela, Fernandinho Beira-Mar, que sonha ser advogado, é ainda o maior doador de livros para o sistema penitenciário federal do Brasil.
Maletas
O STF leva a plenário nesta semana a ação 25537 que pode validar ou não a operação Métis, canetada por juiz federal de 1ª instância, na qual a Polícia Federal apreendeu maletas ‘antigrampo’ no Senado. A relatoria é do ministro Edson Fachin. À ocasião, Renan Calheiros presidia o Congresso e seu chefe de segurança foi detido.
Mistério
Há uma desconfiança da PF de que as maletas não eram apenas ‘antigrampo’. Só o Instituto Nacional de Criminalística poderá informar..
Promoter
Deputados que lotaram o apartamento do vice-presidente da Câmara, Fabinho Ramalho (PMDB-MG), no jantar oferecido a Temer, lembraram dos bons tempos em que havia mais mulheres bonitas que parlamentares na sala de estar.
Pijamão
Certa madrugada, quando do Governo Dilma, Fabinho acordou e foi de pijama receber o então ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que chegara atrasado para limpar a mesa.
Sem PEC
O placar folgado pró-Temer que o salvou do PGR Janot no plenário da Câmara também foi desolador para os ministros palacianos: Governo não tem votos para aprovar PECs.
Tá dito
De um tucano sabido, ao avaliar o cenário pós-plenário semana passada: “O resultado foi bom (para o PSDB). Se o Temer faz 300 votos, ia poder governar quase sem PSDB. Se fizesse 220, o Governo esfarelaria e seríamos zumbis sem chances de aprovar nada”.
Bob Jeff
Roberto Jefferson, aliado, gravou áudio no whatsapp que chegou ao presidente Temer cheio de elogios, mas com um recado: “Presidente, respeite quem se expôs por você. Respeite quem deu a cara a tapa por você. Fora do Governo com os tucanos!”
Polêmica em casa
O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, vai colocar em pauta no plenário o recurso extraordinário 888815, que discute a constitucionalidade da educação domiciliar, que cresce devagar no País. O STF decidirá se o homescholling (o direito de os pais educarem seus filhos em casa) está de acordo com a Constituição.
Nova China
O Paraguai quer ser a China latina, e criou lei para atrair grandes empresas estrangeiras com isenções bilionárias. Acredite, mais de 300 empresas brasileiras já contataram o governo vizinho para criar subsidiárias, como Estrela, Riachuelo e Queiroz Galvão.
Óleo hermano
Aliás, a Queiroz quer montar sua base no Paraguai, e levar para lá equipamentos. Já tem uma sonda operando em poço de petróleo em terra no Departamento de Canendiyu.
Coluna de Leandro Mazzini
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