sábado, 6 de janeiro de 2018

Carlos Heitor Cony morre aos 91 anos

© Veja SP carlos-heitor-cony-original

O jornalista e escritor Carlos Heitor Cony morreu na noite desta sexta-feira (5) aos 91 anos. A informação foi confirmada pela assessoria da Academia Brasileira de Letras (ABL) e pela Companhia das Letras, que publica seus livros. Ele estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, no Rio de Janeiro, devido a problemas no instetino. A causa da morte teria sido falência múltipla dos órgãos.

Carlos Heitor Cony nasceu no Rio em 14 de março de 1926. Era filho do jornalista Ernesto Cony Filho de Julieta Moraes Cony. Começou a carreira em 1952 no Jornal do Brasil e trabalhou nas redações de jornais como o Correio da Manhã e a Folha de S. Paulo. Ele foi o quinto ocupante da cadeira de número 3 da ABL desde 2000. Seu romance mais famoso, Quase Memória, foi publicado em 1995.

Vencedor de três prêmios Jabuti, Cony foi alfabetizado em casa. Cursou a faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil, mas interrompeu o curso antes da conclusão. Sua primeira experiência como jornalista foi no Jornal do Brasil, cobrindo férias. O escritor trabalhou como funcionário público da Câmara Municipal do Rio de Janeiro até 1952, quando se tornou redator da Rádio Jornal do Brasil. Em 1960, entrou para o Correio da Manhã. Ppublicou contos, crônicas e romances.

Sua estreia na literatura se deu com os romances A Verdade de Cada Dia e Tijolo de Segurança. Lançados em 1957 e 1958, os livros receberam o Prêmio Manuel Antônio de Almeida.

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