Toni Ângelo Souza de Aguiar, 38 anos, era chefe da Milícia da Explosão, antiga Liga da Justiça, e estava foragido desde 2009
Toni Ângelo era o miliciano mais procurado do Rio de Janeiro e estava foragido desde 2009 Foto: Procurados.org.br / Divulgação
Toni Ângelo Souza de Aguiar, miliciano mais procurado do Rio de Janeiro, foi capturado na madrugada deste sábado após ser baleado na saída de uma festa em Campo Grande, zona oeste da cidade, em um tiroteio que culminou com a morte de um agente penitenciário. Após se recuperar, ele deve ser transferido para um presídio fora do Estado. As informações são da Polícia Militar.
Toni Ângelo, que estava foragido desde 2009, saiu de seu esconderijo na sexta-feira para ir a uma festa na Estrada do Monteiro acompanhado de oito seguranças. Na saída do evento, ele se desentendeu com o agente penitenciário Anderson Terra e desferiu um soco no agente, que caiu atirando e feriu o miliciano. Logo em seguida, os capangas dispararam e mataram Terra. Não se sabe o que provocou o desentendimento.
Homens do 40º BPM, de Campo Grande, foram chamados para responder ao tiroteio e descobriram que Toni Angelo estava envolvido. Eles então descobriram que o miliciano tinha sido levado por seus seguranças para o hospital particular Oeste D'Or.
A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro informou que está aguardando a recuperação de Toni Ângelo para que ele preste depoimento. Posteriormente, ele deve ser encaminhado para um presídio federal em outro Estado.
Em 2009, o ex-policial militar Toni Ângelo, 38 anos, passou a ser o chefe da milícia Liga da Justiça, atualmente conhecida como Milícia da Explosão. Ele era procurado pelos crimes de homicídio, formação de quadrilha e extorsão. Era oferecida uma recompensa de R$ 2 mil por informações que levassem a sua captura.
Anderson Terra é filho do ex-polícial militar Júlio César Oliveira dos Santos, vulgo "Julinho Tiroteio", que está preso na penitenciária de Catanduvas (PR) por seu envolvimento com milícias.
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