sábado, 21 de setembro de 2013

Fiat deixa de montar mil carros por causa de incêndio em fornecedora

Galpões com produtos foram queimados em fábrica da Grande BH.
Segundo Fiat, não deve haver prejuízo para o mercado.

Explosão de fábrica em Contagem. (Foto: Reprodução/TV Globo)

O incêndio em uma fábrica de peças de plástico para carros, nesta sexta-feira (20), suspendeu parte da produção da montadora da Fiat, que fica em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A empresa, localizada em Contagem, cidade vizinha, teve 4,7 mil metros quadrados destruídos, segundo o Corpo de Bombeiros. A CMP - Componentes e Módulos Plásticos informou que está fazendo o levantamento do prejuízo na fábrica e no entorno. Cinco pessoas ficaram feridas, no último boletim médico divulgado, uma permanecia internada.

Mapa Contagem. (Foto: Arte G1)

De acordo com os bombeiros, o fogo começou em um galpão que funcionava como central de abastecimento de empilhadeiras por GLP, dois cilindros de gás incendiaram. Os militares informaram que dois galpões e uma área foram de 750 metros quadrados foram queimados. As causas são investigadas. A empresa afirmou que o incêndio atingiu apenas a área de estoque de produtos pré-acabados.

A linha de produção está suspensa, e os trabalhos devem ser retomados após a liberação dos bombeiros. De acordo com a Fiat, a CMP é fornecedora de painéis, para-choques e outros componentes automotivos.

Ainda segundo a Fiat, cerca de três mil veículos são montados por dia. Apesar do impacto na produção desta sexta-feira, não deve haver prejuízo para o mercado, conforme a empresa automobilística.
Os bombeiros informaram que o incêndio no bairro Cinco, em Contagem, foi totalmente extinto.

O tenente-coronel Robespierre Oliveira afirmou que a fábrica possui projeto de combate a incêndio aprovado pelo Corpo de Bombeiros, mas faltou uma fiscalização final. Mesmo sem esta etapa, a situação de regularização da indústria é considerada legal.

Testemunhas
O funcionário de uma empresa vizinha Alexandre Amaral disse que a primeira explosão atingiu o refeitório. “Eu estava a 100 metros do fogo, e o fogo começou na segunda guarita, onde fica o reservatório de gás. São mais ou menos cinco reservatórios. Por volta de três minutos, teve a primeira explosão. Atingiu o refeitório. Nem mesmo a brigada de incêndio conseguiu controlar o fogo", disse em entrevista à Globo News.

Explosão em fábrica em contagem, na Grande BH (Foto: Reprodução/TV Globo)

A estudante Graziele Rodrigues Silva estava perto do local no momento da explosão. "O barulho foi muito forte e muito intenso, como se tivesse sido dentro do prédio. O Corpo de Bombeiros não está conseguindo visualizar por causa da fumaça que é muito preta", afirmou à Globo News.

A fumaça escura foi vista a cerca de seis quilômetros de distância do local do acidente, como contou ao G1 a moradora de um bairro vizinho. "Escutei um barulho bem de longe, tipo uma explosão. De um lugar alta na minha casa, deu pra ver a linha de fumaça", disse a estudante Lorrayne Rodrigues.

Weliton Eustáquio, 23 anos, é estudante e mora a quatro quarteirões do foco do incêndio. Ele conta que o estrondo da primeira explosão foi tão grande que todos sírasm às ruas. Então, dentro de alguns minutos, um calor nunca antes visto pairou sobre as casas. " Parecia que puxava o ar de dentro dos nossos pulmões", disse. Então, muitos procuraram abrigo, outros saíram para ver o que estava acontecendo. "Foram pelo menos mais 3 grandes estrondos", conta Weliton, que acompanhou o trabalho dos bombeiros à distância, já que a áreas está cercada.

fonte:http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2013/09/fiat-deixa-de-montar-mil-carros-por-causa-de-incendio-em-fornecedora.html
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