quinta-feira, 30 de março de 2017

Com Galaxy S8, Samsung tenta se recuperar após falha do Note 7

Os telefones serão colocados à venda em 21 de abril

Os telefones serão colocados à venda em 21 de abril (Samsung/Divulgação)

A Samsung revelou seu principal smartphone Galaxy S8 nesta quarta-feira. O aparelho virá em duas versões: S8 e S8+.

O anúncio acontece em meio a luta da companhia para recuperar a liderança de mercado perdida para a Apple após a retirada embaraçosa do smartphone propenso a pegar fogo Note 7s.

O tão aguardado S8 é o primeiro telefone premium da gigante de tecnologia sul-coreana desde o desastre com o Note 7 em outubro, que eliminou 5,48 bilhões de dólares em lucros e ajudou a Apple a superar a Samsung no quarto trimestre como a maior fabricante mundial de celulares inteligentes.

Duas versões do Galaxy S8, chamado internamente de Dream, foram lançadas em um evento em Nova York, com telas curvas de 6,2 polegadas (15,75 cm) e 5,8 polegadas – a maior até agora para smartphones premium da Samsung.

Os telefones, que serão colocados à venda em 21 de abril, são ligeiramente mais longos, mas comparáveis em largura com seus antecessores, já que a Samsung eliminou quase todas as bordas da face do aparelho para maximizar a superfície da tela.

O S8 apresenta o novo serviço de inteligência artificial da Samsung, o Bixby, com funções que incluem um sistema de comando por voz semelhante ao Siri, da Apple. Há também um novo aplicativo de reconhecimento facial que permite aos usuários desbloquear seus telefones olhando para eles.

A Samsung espera que a atualização do design e os novos recursos – nada revolucionário, mas focado em tornar a vida mais fácil para os consumidores – serão suficientes para reviver as vendas em um ano em que a Apple deve introduzir grandes mudanças em seus iPhones para o seu 10º aniversário, com telas bastante curvas que se tornaram uma marca do telefones Galaxy.

O S8 também é crucial para a imagem da Samsung como um fabricante de dispositivos móveis confiáveis. O Galaxy Note 7 teve que ser descartado em outubro, apenas dois meses após seu lançamento, por ser propenso a pegar fogo.

A Samsung respondeu implementando novas medidas de segurança das baterias, depois que uma investigação interna identificou problemas na bateria de dois fornecedores diferentes como a causa dos problemas do Note 7.

(Com agência Reuters)
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