sexta-feira, 31 de março de 2017

Deputados se acusam de ‘vagabundo’ e ‘safado’ em reunião na Câmara

Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Arthur Maia (PPS-BA), relator da reforma da Previdência, batem-boca durante discussão do tema em comissão especial nesta quinta

Deputados Arthur Maia e Arlindo Chinaglia (Marcelo Camargo/Agência Brasil Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

Os deputados federais Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Arthur Maia (PPS-BA), relator da reforma da Previdência, se acusaram de “vagabundo” e “safado” durante audiência da comissão sobre o tema na Câmara nesta quinta-feira.

Tudo começou quando Chinaglia, incomodado com críticas de Maia ao PT e aos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, acusou o parlamentar de “caloteiro”, em razão de uma dívida de cerca de R$ 30 mil que ele teria com a Previdência.

“O relator, de forma absolutamente abusiva, nos atacou publicamente sem ter nenhuma autoridade nem política, nem moral, porque, se ele quer medir a nossa história, eu não devo um centavo para a Previdência, como ele defende como empresário caloteiro”, disse Chinaglia, o que provocou a interrupção de sua fala, aos gritos, por Maia. “Caloteiro é você, vagabundo!”.

Daí para frente, Chinaglia devolveu com um “vagabundo é você”, Maia chamou Chinaglia de “safado”, que de novo retrucou com um “safado é você”. O deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) interveio, também aos gritos, pediu que fosse “imediatamente recomposta a ordem” e determinou a imediata retirada da troca de ofensas das notas taquigráficas da sessão.

Maia negou ter criticado o PT. “Você (Chinaglia) está mentindo. Se eu errei, pedirei desculpas ainda nesta sessão”, afirmou. “Não é justo que o senhor venha me chamar de caloteiro. Tenho uma empresa com dívida renegociada com o INSS e que está adimplente”, disse Maia – a dívida seria referente a um posto de gasolina, segundo ele, foi negociada e as parcelas estão em dia.

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