Anderson Brito é investigado em operação da PF sobre desvio de verba.
Ele se entregou na noite de segunda e ficará preso no presídio da Papuda.
Anderson Brito, assessor do ministro do Trabalho, Manoel Dias, entregou-se à Polícia Federal na noite desta segund-feira (9), segundo informou nesta terça (10) a assessoria do órgão.
Ele é investigado pela operação Esopo, que apura fraudes em licitações e desvio de recursos públicos, e, desde esta segunda, era considerado foragido pela PF. Outros dois servidores já tinham sido presos - Geraldo Riesenbeck, coordenador de contratos e convênios da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego, e Antonio Fernando Decnop, ex-diretor da Controladoria Geral da União (CGU), que trabalhava na Funai;
De acordo com a Polícia Federal, Anderson Brito será transferido na tarde desta terça para o Complexo Penitenciário da Papuda.
A operação investiga fraudes em licitações e desvio de recursos públicos em dez estados e no Distrito Federal, que, segundo a PF, somam R$ 400 milhões, principalmente no Ministério do Trabalho.
Vinte e duas pessoas foram presas, das quais 15 em Minas Gerais. Segundo a Polícia Federal, o esquema funcionava com a participação do Instituto Mundial do Desenvolvimento e da Cidadania, uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) e envolvia empresas, pessoas físicas, agentes públicos, prefeituras, governos estaduais e ministérios do governo federal.
De acordo com a Polícia Federal, o instituto era uma entidade de fachada contratado para realizar projetos superfaturados e que não eram executados.
Priscilla Mendes - Do G1, em Brasília
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