quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Garota de 2 anos tem tumor cancerígeno “inoperável” de 8 kg no abdômen


Quando Rosannah Searle, hoje com dois anos, nasceu, sua mãe, Jamilee, de 21 anos, pensou que um pequeno nódulo na base de sua espinha dorsal não era motivo de preocupação e sumiria com o tempo.

Após várias consultas médicas, a garota foi diagnosticada com escoliose da coluna vertebral. Porém, quando o estômago de Rosannah começou a inchar, eles logo descobriram que era algo muito pior do que eles pensavam.


Com apenas três meses de vida Rosannah foi diagnosticada com neuroblastoma em estágio três, tendo um tumor do tamanho de uma bola de futebol, em rápido crescimento, dentro de seu abdômen, pesando entre seis a oito quilogramas.

"Fazíamos raios-X a cada mês e, no dia 10 de dezembro, uma massa branca grande apareceu. Eles nos disseram que havia um tumor progressivo no local”, relatou a mãe, da Austrália, que resolveu se mudar da região próxima a Gulargambone, para Sydney, com objetivo de ter um tratamento mais adequado.

Constantemente, as pessoas diziam à mãe de Rosannah que ela parecia ‘grávida’, comentando sobre seu possível apetite, pois o tumor causou um inchaço em seu abdômen, que ficou arredondado. "As pessoas diziam que ela parecia grávida. Recebia vários comentários como este, era difícil. Ela ainda tem uma grande barriga, mas é magra e pálida, não tem cabelo e suas costelas e clavículas ficam aparentes sob a pele, pois o tumor prejudica tudo”, relatou.


Rosannah passou por oito sessões de quimioterapia. As quatro primeiras não funcionaram e os resultados para as outras quatro saem em 22 de setembro. Além disso, o tumor de Rosannah começou a liberar adrenalina, fazendo com que seu ritmo cardíaco seja de acelerados 211 batimentos por minuto. Por conta disso, uma equipe médica teve que parar seu coração e redefini-lo para evitar parada cardíaca. Ela também teve que ter seu catéter venoso central (CVC) removido recentemente, devido a uma infecção grave no coração.

Embora o câncer seja limitado ao tumor, os médicos estão relutantes em removê-lo, pois ele é muito grande. “A cirurgia não é uma opção neste momento, eles disseram que é praticamente impossível remover um tumor grande, mas ele não vai encolher. Nós não saberemos o próximo passo até obtermos estes resultados da quimioterapia”, contou a mãe.

Searle, que deu à luz uma segunda menina em fevereiro, torce para que os próximos resultados possam fazer sua família voltar ao normal. Mesmo com todos os problemas, Rosannah é uma criança feliz e agitada.

"Desta vez, no próximo ano, espero estar bem e verdadeiramente longe do hospital, para Rosannah ter uma barriga normal e recuperar um pouco da cor da pele. Assim ela poderá, de fato, ser feliz e ir à escola”, completou a mãe, que criou uma página no Facebook para que as pessoas acompanhem a jornada de sua filha, já com mais de 4.300 curtidas.


Daily Mail Foto: Reprodução / Daily Mail
fonte:jornalciencia.com
por Bruno Rizzato
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