terça-feira, 22 de setembro de 2015

Servidores do PAM Salgadinho paralisam atividades nesta terça (22)

Será realizada uma assembleia para decidir se haverá greve.
Eles reclamam de precariedade nos serviços e falta de materiais.

Os servidores do Posto de Atendimento Médico do Salgadinho (PAM Salgadinho), no bairro do Poço, em Maceió, paralisam as atividades nesta terça-feira (22). De acordo com Cícero Lourenço, secretário de finanças do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social e Trabalho no Estado de Alagoas (Sindprev-AL), será feita uma assembleia para decidir se haverá greve.

Greve no PAM Salgadinho faz crescer espera por atendimento médico (Foto: Carolina Sanches/G1)

Estamos fazendo essa paralisação devido à falta de respeito da Secretaria de Saúde com a gente. O PAM Salgadinho não tem 5% de condições para funcionar, temos a falta diária de diversos materiais e por isso, vários setores estão com precariedade no atendimento”, disse Lourenço.

Esta é a segunda paralisação dos servidores dentro de dois meses. No início de agosto, uma semana após os médicos da unidade de saúde deflagrarem greve, os servidores pararam as atividades por 48h. As reivindicações são as mesmas.
O secretário também contou à reportagem do G1 que a categoria mandou um relatório sobre as precariedades da unidade ao Ministério Público, Controladoria-Geral da União (CGU) e à Polícia Federal (PF).

O PAM ficou com as portas fechadas até às 7h, quando o horário de funcionamento normal é às 6h. De acordo com Lourenço, os representantes do movimento entregaram as chaves para os diretores.

"Eles [os diretores] chegaram aqui e nós entregamos as chaves. Abriram as portas para não gerar tumulto, mas a paralisação continua. Não iremos trabalhar. Vamos ter uma assembleia para discutir o assunto", disse ao ressaltar que o prédio só foi reaberto para que os médicos, em greve, possam entrar.

Médicos em greve
Os médicos do PAM Salgadinho já estão em greve há 51 dias. No dia 12 de agosto o desembargador Tutmés Airan determinou que o Sindicato dos Médicos do Estado de Alagoas (Sinmed) aumentasse o percentual de médicos em atendimento de 30% para 50%. Os profissionais estão em greve desde o dia 3 de agosto, reivindicando melhor estrutura no prédio.

fonte:g1.globo.com/al
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