terça-feira, 8 de agosto de 2017

Doria se diz nem de direita nem de esquerda, mas 'na linha do equilíbrio'

O prefeito de São Paulo, João Doria, disse nesta segunda-feira (7) que não se considera "nem de direita e nem de esquerda, mas na linha do equilíbrio" que, segundo ele, "é a que avança".

Ele fez o comentário depois de elogiar o presidente Michel Temer por ter assinado acordo em nome da União com a Prefeitura de São Paulo em torno dos 406 mil metros quadrados do Campo de Marte, pendência que estava na Justiça havia 60 anos. Na área será construído um grande parque e ainda um museu de aeronáutica.

Ele disse que a reunião com o presidente antes da assinatura do ato, realizado na Prefeitura de São Paulo, foi muito mais administrativa do que política.

"Foi uma reunião administrativa, gestora e conciliadora, espírito que tem o presidente e eu também tenho", disse Dória.

Já no Palácio do Planalto, foi destacado o aspecto político do encontro entre Temer e Doria, neste momento pós-arquivamento da denúncia contra o presidente, votação da qual o PSDB, partido de Doria, saiu dividido. Temer busca abrir novos canais com tucanos.

Para João Doria, no entanto, o período do conflito do PSDB já passou, e o partido precisa agora focar as reformas.

"A parte mais difícil já passou e agora há pouco campo para fazer oposição ao governo. O PSDB tem de fazer as reformas. Agora, não é mais o caso de discutir se é contra ou a favor de Temer, mas de puxar o Brasil para a frente, porque já chega o que os partidos de esquerda puxam para baixo", disse, em conversa por telefone, o prefeito de São Paulo, que estava em Salvador para receber o título de cidadão soteropolitano e fazer palestra para a Federação do Comércio da Bahia.

Ele afirmou que o Brasil "protegido" é o das reformas e disse ser importante que o Congresso as aprove logo, a começar pela da Previdência, passando pela tributária e pela política.

"É o Brasil protegido que pode fazer o país retomar o caminho do crescimento e da geração de empregos", afirmou, renovando críticas aos partidos de oposição que são contra as reformas e contra o governo Temer.

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