Polícia proibiu a realização de protestos para o resto do dia depois das mortes; manifestantes islâmicos exigiam que governo decretasse lei anti-blasfêmia
A polícia proibiu a realização de manifestações na capital de Bangladesh para o resto desta segunda-feira (6) depois de ao menos 15 pessoas terem sido mortas em confrontos entre policiais e um grande número de extremistas islâmicos exigindo que o governo decrete uma lei anti-blasfêmia.
AP
Povo de Bangladesh procura pertences depois de confrontos entre policiais e extremistas islâmicos durante protesto em Savar perto de Daca
Há confusão quanto ao número de mortos nos conflitos. Um policial, que falou à Associated Press em condição de anonimato, afirmou que 13 pessoas, incluindo dois policiais e um soldado paramilitar, foram mortos nos confrontos em Kanchpur, perto de Daca. Ele disse que outras sete morreram em Motijheel, região comercial da capital. Segundo a BBC, no total, 10 foram mortos nos conflitos.
Os manifestantes bloquearam as avenidas com pneus e lenha queimados durante mais de cinco horas de confrontos. Eles também atacaram uma delegacia e atearam fogo em ao menos 30 veículos, incluindo carros da polícia.
Segundo uma emissora de Bangladesh, a violência teve início depois que forças de segurança dispararam gás lacrimogêneo e balas de borracha contra manifestantes no distrito central.
A polícia metropolitana de Daca disse em um comunicado que todas as marchas e protestos foram proibidos na cidade até meia-noite na segunda-feira por temores de mais conflitos.
Ativistas islâmicos organizaram protestos para pedir que o governo implemente uma lei anti-blasfêmia. O governo da nação de maioria islâmica rejeitou o pedido, insistindo que Bangladesh é governada por uma lei secular.
No domingo, policiais dispararam balas de borracha para dispersar ativistas que jogavam pedras contra agentes. Autoridades afirmaram que uma pessoa morreu e outras 45 ficaram feridas.
Com AP
fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2013-05-06/choques-entre-policiais-e-manifestantes-deixam-mortos-em-bangladesh.html
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